Estes dois anos foram cinco estrelas. No inicio da época 2002/03 comecei como jogador do Azinhaga Atlético Clube. As coisas não correram muito bem com o treinador Joaquim Murcela e tranferi-me para a "Carregueira". Foi uma escolha mesmo acertada, o mister era o Timóteo (que excelente pessoa, há pouco como ele) e no 1º jogo que fiz ganhámos no último minuto do jogo com uma assistência minha para o Zé Luis, já não se ganhava á algum tempo. A maior dificuldade era a malta que faltava aos treinos o que fazia com que fosse uma média de 8 jogadores por treino. Bem mas o melhor desta época estava reservado para a última jornada...recebemos o Azinhaga Atlético Clube 8meu ex-clube), eles tinham uma equipa forte com nomes como: Nuno Galrinho, Gançalo "Pampo", Bruno Medinas, Pedro Galrinho e o meu amigo NICO na baliza. O jogo foi de muita luta e entrega (até porque o campo era pequeno) e ambas as equipas se esforçavam por alcançar a vitória, entretanto o meu primo Gonçalo Pampo falhara um pénalti e isso fez com que nos excedessemos a nós próprios e já muito perto do fim (faltava cerca de 3 ou 4 minutos) o meu colega Gil desmarcou-se pela esquerda e eu pedi-lhe a bola (eu estava a cerca de 5 metros da entrada da área), ele passou-me, assim meio a saltitar e eu de primeira mandei um tiro para o poste mais distante da baliza do NICO sem qualquer chances de defesa. Foi a loucura total, olhei para fora do campo a procurar o meu pai e vi que ele tava doido de todo a "picar" os dirigentes da Azinhaga. Só comédias mesmo, para mim foi um dia muito feliz e que jamais esquecerei.
Em 2003/04 a equipa mudou muito e a direcção convidou o meu pai para treinador e o João Gameiro para adjunto (também fez de massagista quando foi preciso). Foi um ano fantástico e a malta era 5 estrelas assim como a direcção. Destaco já uma das maiores tristezas que vivi no desporto: nesse ano o nosso presidente, o Sr. António Touco falecera de morte súbita, algo que nos abalou muito. Fizesmos-lhe uma sentida e justa homenagem no dia do funeral. Fomos nós e a equipa feminina equipados (fato de treino) a acompanhá-lo até ao cemitério que estava cheio de pessoas preparados para a ultima homenagem a um grande homem que me deixou muitas saudades. No funeral vi algo inédito, o meu pai a chorar como uma criança pela partida do presidente Touco, sabia da amizade deles e do que o presidente fazia para manter unida toda aquela direcção. ERA UM BOM HOMEM e que descanse em paz.
Nesse ano era 14 equipas e na 1ª volta ganhámos "um jogo"(é verdade) mas...na 2ª volta só perdemos por uma vez e acabámos o campeonato numa merecida 5ª posição. Marquei 11 golos e o meu amigo e "Martelo" Singeis marcou cerca de 14 golos. Desses golos realço a 1ª vitória em casa frente á Bemposta (do prof. Fernandes) em que estivemos a perder 2-0 e que a passe meu o Singeis faz o 1-2. Depois na 2ª parte eu finto o defesa direito e faço uma diagonal para a área e com uma finta de corpo tirei o líbero do caminho e quase já sem ângulo chutei por cima do guarda redes. A cerca de 10 minutos do fim houve um livre a cerca de 2 metros da grande área mesmo em posição frontal, coloquei a bola e senti que aquele livre teria mesmo de dar golo porque a equipa merecia vencer. Parti para a bola e chutei mesmo ao ângulo do lado direito da baliza sem chances algumas para o guarda redes, foi a loucura total ver os adeptos a festejarem e a aplaudirem a malta. Eu quando marquei o golo, fui a correr para junto de um sócio (sr. Virgílio) da carregueira que andava sempre a dizer mal de mim e disse-lhe: "vá! Fala agora!" e o homem já com os seus 60 e muitos anos de bico calado até tava doido sem saber onde se meter. Imaginem, foi remédio santo, apartir desse jogo o famoso Sr. Vergilio passou a gostar de mim e fartava-se de dizer bem de mim e que eu afinal era o melhor!
Por fim na penúltima jornada fomos á Meia Via ganhar por 5-o (imaginem só!), eu marquei 2 golos (um de pénalti) e o "matraquilho" do Márcio fez um hat-trick. Foi um vitória mágnifica. Acabámos o campeonato em casa contra a ortiga e ganhámos por 1-0 com um golo meu de chapéu (muito lindo mesmo) já na 2ª parte. Nesse jogo joguei a ponta de lança porque o "martelo" do Singeis estava expulso porque num jogo quis bater a um árbitro...imaginem só a comédia...
Em 2003/04 a equipa mudou muito e a direcção convidou o meu pai para treinador e o João Gameiro para adjunto (também fez de massagista quando foi preciso). Foi um ano fantástico e a malta era 5 estrelas assim como a direcção. Destaco já uma das maiores tristezas que vivi no desporto: nesse ano o nosso presidente, o Sr. António Touco falecera de morte súbita, algo que nos abalou muito. Fizesmos-lhe uma sentida e justa homenagem no dia do funeral. Fomos nós e a equipa feminina equipados (fato de treino) a acompanhá-lo até ao cemitério que estava cheio de pessoas preparados para a ultima homenagem a um grande homem que me deixou muitas saudades. No funeral vi algo inédito, o meu pai a chorar como uma criança pela partida do presidente Touco, sabia da amizade deles e do que o presidente fazia para manter unida toda aquela direcção. ERA UM BOM HOMEM e que descanse em paz.
Nesse ano era 14 equipas e na 1ª volta ganhámos "um jogo"(é verdade) mas...na 2ª volta só perdemos por uma vez e acabámos o campeonato numa merecida 5ª posição. Marquei 11 golos e o meu amigo e "Martelo" Singeis marcou cerca de 14 golos. Desses golos realço a 1ª vitória em casa frente á Bemposta (do prof. Fernandes) em que estivemos a perder 2-0 e que a passe meu o Singeis faz o 1-2. Depois na 2ª parte eu finto o defesa direito e faço uma diagonal para a área e com uma finta de corpo tirei o líbero do caminho e quase já sem ângulo chutei por cima do guarda redes. A cerca de 10 minutos do fim houve um livre a cerca de 2 metros da grande área mesmo em posição frontal, coloquei a bola e senti que aquele livre teria mesmo de dar golo porque a equipa merecia vencer. Parti para a bola e chutei mesmo ao ângulo do lado direito da baliza sem chances algumas para o guarda redes, foi a loucura total ver os adeptos a festejarem e a aplaudirem a malta. Eu quando marquei o golo, fui a correr para junto de um sócio (sr. Virgílio) da carregueira que andava sempre a dizer mal de mim e disse-lhe: "vá! Fala agora!" e o homem já com os seus 60 e muitos anos de bico calado até tava doido sem saber onde se meter. Imaginem, foi remédio santo, apartir desse jogo o famoso Sr. Vergilio passou a gostar de mim e fartava-se de dizer bem de mim e que eu afinal era o melhor!
Por fim na penúltima jornada fomos á Meia Via ganhar por 5-o (imaginem só!), eu marquei 2 golos (um de pénalti) e o "matraquilho" do Márcio fez um hat-trick. Foi um vitória mágnifica. Acabámos o campeonato em casa contra a ortiga e ganhámos por 1-0 com um golo meu de chapéu (muito lindo mesmo) já na 2ª parte. Nesse jogo joguei a ponta de lança porque o "martelo" do Singeis estava expulso porque num jogo quis bater a um árbitro...imaginem só a comédia...
P.S: Foi neste ano que comecei mesmo a sério a ser o "rei das cotoveladas"!!!(o Singeis é testemunha).
Entretanto irei procurar uma foto da equipa.
Entretanto irei procurar uma foto da equipa.
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